terça-feira, 18 de setembro de 2007

Editorial: Falar difícil de uma forma bem fácil

Você acha lindo e sempre quis falar difícil, certo?

Mas, por outro lado, você nunca leu um livro, e as revistas e jornais servem, quando muito, para limpar o traseiro?

Pois é, mas há uma saída. Pegando como exemplo as temíveis pacas hindus, vemos que a mutação dos elementos de maior impacto do meio gramatical, tem ocorrido em detrimento ao ostracismo dos mamíferos de maior pobreza cultural.

Tendo em vista este fato, é necessário que se pegue também como exemplo os jacarés-do-papo-amarelo, pois esses sim, tem grande flexibilidade verbal, a ponto de enveredar para uma escrita mais sólida e nem por isso menos medieval.

A dica a ser seguida, é um procedimento neo-narcisista que partiu de pavões misteriosos do sul da Zâmbia.

De acordo com o sociólogo russo Smirnoff Stolichnaya, a probabilidade de falar difícil, sem complicar no entendimento independe da vontade interior, ou seja, quanto melhor for o exercício de sistematização dos indivíduos advindos do sistema paleolítico, tal qual o pássaro livre no ar.

"Falar é fácil, difícil é fazer. O que se pede, é basicamente isso: maleabilidade vocal, malemolência e gingado, ambos suaves, e um remelexo combinado com um requebrado sensual. O resto, é conseqüência", destacou o russo.

Já Ana Botafogo, uma Estrela Solitária, bailarina, disse não saber o motivo da entrevista, uma vez que não tem aptidão para o assunto. "Não sei por que vocês estão me entrevistando, afinal de contas, sou bailarina", apontou.

Na verdade, foi um erro de comunicação entre os setores do Errenka!, pois a entrevista com Ana era para o caderno de Artes. No entanto, o repórter aproveitou que já estava lá para questioná-la, mas, sem sucesso.

Um comentário:

  1. Anônimo4:05 PM

    yagusddyasguydsagudysa

    essa da Ana Botafogo eh nova

    bem bolada, bem bolada

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