
Semana após semana a cidade de São Paulo bate recorde de engarrafamento. Não bastasse a capital abrigar seres como Maluf, José Serra, Geraldo Alckmin, Gilberto Kassab, Fernando Henrique Cardoso, Jô Soares e grande parte da comunidade Emo, a maior metrópole da América do Sul continua a se vangloriar de ser "a cidade que não pára". Grande merda!, diria Dercy Gonçalves, haja vista a lentidão do trânsito e a dificuldade em se locomover por meios alternativos além do automóvel.
Os carros representam, atualmente, o símbolo do individualismo, da poluição e do sonho fracassado de
toda classe média, pois em horário de engarrafamento até uma anta manca se locomove mais rápido do que qualquer Ferrari, BMW, Porshe, ou mesmo um Fusca envenenado. E para celebrar a burrice paulistana, dia 10 foi inaugurada a ponte Octavio Frias, mais conhecido como "Estilingão". O Estilingão custou R$ 275 milhões aos cofres públicos, e cuidadosamente os engenheiros não fizeram nenhuma passagem para pedestre e ciclistas. Ou seja, a ponte será útil mesmo para servir de abrigo aos sem-teto.É claro que nem o Jornal Nacional, o Fantástico, o Jornal da Band nem os noticiários da Record abordaram essa questão, já que a ponte interessa justamente à especulação imobiliária e ao oligopólio midiático. O Errenka!, como um blog jornalístico, nesse momento devota muitos pêsames aos paulistanos, e muita gargalhada também... pois sabemos que nenhum de vocês aí da "capital que não pára" irão colocar bombas no Estilingão e mandar pros ares o concreto e o aço, alicerces de toda catástrofe.
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